Às vezes não vou, os meus pés não podem ir, o meu corpo agarra-se preso a pele e ossos e fico dentro dele.
Parada.
Mas se quiseres podes sentir-me perto de ti, tão perto que me podes abraçar e beijar e ouvir-me contar-te histórias como se nunca tivesse saído do aperto da tua mão.
Os sons que me levam são o troar do meu grito quando fecho os olhos e peço à chuva que te lembre que te choro e não posso ir.
2 comentários:
Quanto ao som...ainda não o tinha ouvido!
Deixei todos os sons para ouvir um a um com calma!
hoje ouvi este...e aqui em frente estas teclas com letras e números imaginei-me ali...um pouco mais ao lado, num outro banco, em frente a outras teclas, onde não exitem letras nem números, apenas cor, pretas e brancas, bemois e sustenidos...imaginei os meus dedos finos ("dedos de pianista" dizem) a tocar com aquela suavidade, em cada tecla!
Suave mas de dar choque ao coração, deixa-nos o olhar salgado!
Quanto ao texto, a vida é feita de sacrificios...não sei bem o que te diga mais!
Sony
belíssimo texto, tão poético!
um grande beijo
marisa
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