Às vezes não vou, os meus pés não podem ir, o meu corpo agarra-se preso a pele e ossos e fico dentro dele.
Parada.
Mas se quiseres podes sentir-me perto de ti, tão perto que me podes abraçar e beijar e ouvir-me contar-te histórias como se nunca tivesse saído do aperto da tua mão.
Os sons que me levam são o troar do meu grito quando fecho os olhos e peço à chuva que te lembre que te choro e não posso ir.