No pó das palavras engulo dores esquecidas, dissolvo-as no céu da boca, sinto-lhes de novo o amargo do momento, deixo-as queimar-me na lentidão dos minutos eternos enquanto ao longe, o som da tua musica me traz à vida.
São águas mornas que me divagam como sonhos brancos e tranquilos.
Num mundo paralelo derreto memórias de tempos que não vivi mas alimento os meus sonhos de sons coloridos, fábrica de poderes, construo histórias a três dimensões e derreto-me quando acordada a melodia me chama pelo arco-íris da tua voz.